Carina Mayara Carina Mayara - Procuram-se As Flores Das Minhas Veias

Largaram-se de vez
Perderam a sensatez
Por outro alguém
Nas paredes urbanas
Cartazes desesperados
Procuram-se as flores das minhas veias

Nas lágrimas há correntezas
Nas lágrimas há correntes
Que se abrem, no rosto desfazem
Ou morre em mãos

Nas lágrimas há correntezas
Nas lágrimas há correntes
Que se abrem, no rosto desfazem
Ou morre em mãos

Saudade eu sou caos e fé
Saudade eu sou mulher
De frágil eu só tenho
A carne

Saudade eu sou caos e fé
Saudade eu sou mulher
De frágil eu só tenho a carne
Que seca e nada me vale

Saudade não cabe a ti
Delicadeza
E o sal que carregas
Já matou as flores
De muitas veias

Saudade eu sou caos e fé
Saudade eu sou mulher
De frágil eu só tenho
A carne

Saudade eu sou caos e fé
Saudade eu sou mulher
De frágil eu só tenho a carne
Que seca e nada me vale